FunK ou Brega?

MC Sheldon


No post anterior, mostrei algumas razões pessoais que me fazem não desejar comparecer no "Embalo Beer" de Carpina...distraído que eu sou, esqueci de mencionar o nobre jovem da foto, "preservado em pleno corpo físico" e exibindo grife Rota do Mar, óculos nem um pouco discretos, corrente e brinquinhos de afro-descolado, usuais de quem diz, nas entrelinhas:
"Não sou rico, mas lascado também não sou." Muito bem. Oportunidade para eu perguntar:
Funk ou Brega?
Como devo chamar aqueles rascunhos mal feitos de música, que são executados nas rádios da capital ao interior e ouvidas pela grande massa popular, sobretudo as de baixa renda? O que de bom existe nas letras tão aclamadas, hoje em dia?

Baixaria? - Muitas vezes.

Apologias ao crime? Algumas vezes.

Vulgarização da mulher e banalização do sexo, inclusive com menores? - Existem muitas.

Agora, deixa eu fazer mais uma pergunta:

É privilégio do Brasil, esse mau gosto? - Não.
Breve histórico:

O Hip-Hop, nos Estados Unidos, que ainda hoje influencia muita gente boa, de renome Internacional, teve em sua raiz os problemas enfrentados pelos negros. Protesto mesmo, em forma de música. Depois, veio uma super exaltação do orgulho negro, processo que gerou uma ousadia maior, culminando nos anos 2000, quando os Rappers americanos passaram a adotar temas diferentes, cultuando o sexo sem limites, a adesão do exibicionismo, dos potentes carrões em seus videoclipes, apoiados por produtores que os deixaram ricos. Na terra Brasilis o que se deu foi um processo de cópia, do modelo estrangeiro. Do Sul ao Nordeste.


MAS EU TAMBÉM NÃO GOSTO DESSE ESTILO MUSICAL (PÔ, QUE CARA CHATO!!! - Concordo).

Falei!!!


Comentários

Postagens mais visitadas