Abaixo o Big Brother!? - Como???

A celebração do ócio, pouca vergonha e futilidade, que é o Big Brother encontrou mais um episódio. Não na cronologia real dos acontecimentos do reality. Na verdade, não acompanho a programação global desde antes da estréia. E não perco tempo "fuçando" as notícias no MSN. Não tô nem aí. Você pode até pensar: Mas por que esse rodeio todo? Calma! Será divertido!

Remonto o cenário de um ano atrás...Eu estava começando a me empolgar  com essa coisa de Internet e já tinha até o Blog. Mas me dedicava nas horas vagas a comunidades relacionadas do Orkut (Hoje eu mal  entro em meu perfil). Foi lá que conheci a comunidade "Eu odeio o Big  Brother Brasil". Como consequencia, não como causa...lá eu via comentários desde os mais simplistas e vazios até os mais engajados na causa "Abaixo o Big Brother". Confesso que cheguei a me comover com o cara que sugeriu um ataque a espinha dorsal do Reality repetitivo e chato (ao menos para mim). Imaginem vocês que o sujeito queria mesmo boicotar as marcas patrocinadoras do BBBosta! Tipo não comprar os refrigerantes, cervejas e carros que tivessem quaisquer envolvimento e relação com o programa...seria possível com tal atitude "quebrar" a manutenção principal e a razão de existir do mesmo? A resposta seria não!

Vejamos: Um dia eu estava numa loja copiadora de documentos quando me deparei com um anúncio (na verdade um folder explicativo de proposta publicitária) de um show de brega onde  a atração principal era um famoso cantor de brega, de renome nacional.

Quando vi o valor dos patrocínios, pensei alto e falei:

Será que alguém se interessaria por investir tanto num show de apenas uma noite? Compensaria mesmo?

Na verdade, o princípio que definiria "patrocínio" parece com apoiar um evento, em troca de publicidade.

Pasmei ao saber que o tal evento tinha até lista de espera para o patrocínio.

Se publicidade é o que mais se tem nos Big Brothers da vida, claro que as  empresas fortes do mercado apoiariam.

Mas voltando ao boicote, se acontecesse, haveriam outras e mais outras empresas interessadas. Chegaríamos ao ponto de termos de produzir os nossos próprios alimentos, bebidas e demais bens,  duráveis ou não.

Agora a questão maior é que, enquanto um Denilson anônimo, num lugar escondido de todos discorre suas críticas ao que desaprova, os senhores do poder  e do poder de persuassão (Repeti de propósito) dizem: " Ninguém vai tirar os olhos do Big Brother". E eles estão certos. Nós, os chatos e inflexíveis somos "Ninguém". A maioria busca uma forma de preenchimento e satisfação fora  do que a sua própria vida pode lhes oferecer. E espiam. E desejam. E compram. E enlouquecem.

Falei!!!