Dia das crianças - Ontem e hoje

 
 
Que os mais abastados sempre tiveram condições de dar as suas crianças os melhores brinquedos, jogos e outros presentes, todo o mundo já sabe. Ontem, hoje e sempre. Mas nos dias de hoje, com o aumento da classe média em todo o Brasil, cada vez mais crianças choram, esperneiam e querem os brinquedos tecnológicos e caros que enfeitam as prateleiras das lojas e  propagandas de TV. Que dizer dos jogos que despertam mais a agressividade dos pequenos do que a sua criatividade, inteligência? Será que valeria mesmo a pena presentear os filhos com esses brinquedos, que em nada contribuem para torná-los adultos melhores? A TV e a internet informam. Uma avalanche de informações que faz com que as crianças desenvolvam  capacidades especiais. Por exemplo, elas sabem que o Tenis Nike, é melhor do que aquela marca desconhecida que não patrocina o seu jogador preferido. A mochila deve a ser a do Ben 10 ou Homem-Aranha e o sonho de consumo dos pequenos, aquele sim é o melhor presente que alguém poderia ganhar: Play Station. Podem me chamar de simplório e saudosista. Mas recordo-me bem de minha infância. Qualquer lata de leite vazia com areia dentro e um arame passando por si (da tampa ao fundo) era um carrinho divertidíssimo. Qualquer moita de mato em terreno baldio era a minha floresta, onde eu brincava, mesmo sozinho, de aventureiro das matas virgens...Eita tempo bom, que não volta mais! Na falta de brinquedos, a gente brincava de pega-pega, de esconder-se...não tiro o mérito da tecnologia, que, inclusive nos faz postar coisas e outras pessoas lerem. Mas gostaria de ver as nossas crianças mas soltas, mas livres dos ditames midiáticos. Por que brincar, ser criança, é algo tão sublime, que ultrapassa as frias relações de comércio, e os interesses de gente grande.
 
 
Falei!!!  

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