Aluguel de aparelhos Smartphones já é realidade...culpa da ostentação!
O iPhone 5 pode ser alugado por R$ 120. A versão 5S sai por R$ 170. É
o preço para ter o smartphone da Apple por 24 horas. Com a proposta de alugar
um dos celulares mais desejados do mercado, o mineiro Marco Aurélio Costa, 28
anos, tem ganho uma média de R$ 2 mil por mês em Natal. O editor de imagens
credita o sucesso do negócio ao desejo das pessoas de 'ostentar' o produto.
"Como não podem comprar um iPhone, as pessoas alugam. E com as redes
sociais, muita gente quer mostrar que está na vida boa. É a coisa da
ostentação", diz.
O negócio começou quando Marco Aurélio comprou um smartphone novo e
ficou com dois iPhones em casa. "Preferi locar do que vender. Minha primeira
cliente foi uma jovem de 19 anos que queria um telefone porque o namorado não
tinha condição de comprar. Tirou várias fotos, gostou e espalhou para
amigos", explica. Do boca a boca a frequência a locação de celulares
aumentou, assim como o preço do aluguel. "Comecei cobrando R$ 80 e
aumentei depois da repercussão", afirma.
Atualmente o editor de imagens possui cinco iPhones, quatro do modelo
5 e outro 5S. "O 5S é o que faço uso pessoal, mas também alugo. Neste fim
de semana, por exemplo, estou usando um celular mais antigo que nem foto
tira", revela Marco Aurélio, que chegou a Natal em fevereiro e está no
negócio de aluguel de celulares desde maio. A renda extra Marco Aurélio usa
para lazer. "Dá para garantir os fins de semana na praia", brinca.
Quando anunciou o aluguel de iPhones em um grupo da Apple nas redes
sociais, as pessoas acharam que Marco Aurélio estava fazendo piada. "Alugo
iPhone 5S para vc curtir nas baladas. 150 reais a diária, a primeira impressão
sempre será a primeira que ficará (sic)", dizia o anúncio, que foi apagado
pela administração do grupo. "Mesmo assim teve gente que me ligou
perguntando se era sério e consegui alugar", afirma.
Mesmo com o crescimento da clientela, o editor de imagens afirma que
não aluga o smartphone para qualquer um. "Não é fila de sopa. E a maioria
que aluga não gosta de ser identificado. Até porque se for identificado derruba
a fantasia toda", reforça. Até hoje ninguém deu calote ou roubou os
smartphones. "Uma metade é paga antes da locação e a outra na devolução.
Só pego o CPF. Se perder eu rastreio o celular", acrescenta. O acerto,
segundo Marco Aurélio, é sempre na palavra, no entanto o mineiro já estuda fazer
contratos com os clientes.
Sem revelar o nome dos clientes, Marco Aurélio conta histórias de
pessoas que alugam seus Iphones. "Teve um cara que alugou para sair com
uma menina. Acho que ajudou porque os dois estão juntos até hoje. Outra garota
locou e na hora de baixar um aplicativo precisou usar meu nome. As pessoas
pensaram que o celular era roubado", brinca. A maioria da clientela é
formada por homens jovens. "Para cada mulher tem três homens alugando.
Querem impressionar a mulherada", diz.
O negócio tem dado tão certo que o editor de imagens até brinca sobre
ampliar a variedade de produtos. "Se eu tivesse uma Lamborghini alugaria.
Penso até em comprar umas cuecas da Calvin Klein para o pessoal usar e deixar
mostrando", conta. O editor de imagens já recebeu proposta de um amigo
para se associar ao negócio. Enquanto a parceria não é fechada, a nova meta é
comprar a versão 6 do smartphone, que o mineiro pretende alugar por R$ 220.
"Estou só esperando o preço baixar para comprar. Tem que
aproveitar antes de aparecer concorrência alugando mais barato. Falando nisso,
você tem iPhone? Se não tiver estamos aí", diz Marco Aurélio, antes de
encerrar a conversa com a reportagem do G1.
Fonte G1
Fonte G1
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