Divulgação - "Geração Espontânea" promove a Cultura em Carpina
A Geração Espontânea
são ações voltadas para sociedade e cidadania sem fins
lucrativos, em apoio à sociedade civil. Esse movimento artístico e cultural que
acontece em Carpina com a participação dos segmentos culturais da cidade, leva
o mesmo nome, como forma de consolidação de uma marca que significa trabalhos
com resultados para o coletivo.
Em meados de março,
aconteceu uma audiência pública na Câmera dos Vereadores, com a presença do
secretário de cultura, Júnior de Salete, e alguns vereadores e artistas, sobre
a discussão da necessidade da criação de um Conselho Municipal de Cultura. Na época, quem estava conduzindo o diálogo,
mostrou-se interessado em articular um conselho de forma antidemocrática. Foi
quando procuramos o vereador Dudu Izidoro, presidente da Câmara dos Vereadores,
e solicitamos ao legislativo que não fosse palco de algo que não contemplasse a
participação da sociedade, e no uso de suas atribuições o presidente
compreendeu a situação e foi proibido qualquer tipo de reunião na Câmara caso
não fosse feita de forma democrática. Em
seguida entramos em contato por telefone com o secretário de cultura do
município, por acreditar ser ele a pessoa mais provável na responsabilidade da
articulação deste processo. Porém não
obtivemos resultado, pois não houve interesse da parte dele. Na falta de interesse do poder público
municipal em conduzir essa discussão naquele momento, surgiu à necessidade de
haver uma união dos segmentos culturais para garantir que o conselho fosse
feito de forma democrática.
Realizamos
no dia 28 de maio de 2015, no auditório da prefeitura o “I encontro de política
cultural” palestra com Ministério da Cultura, a coordenadoria de política
popular do estado de Pernambuco, e a gestora do Conselho de Cultura do Recife. O poder público municipal carpinense mais uma
vez ignorou, e mesmo sendo convidado a fazer parte do I encontro, ninguém da
gestão municipal compareceu ao
evento. Esse evento foi importantíssimo
para o esclarecimento, que o processo não se tratava de conselho de cultura e
sim do SISTEMA MUNICPAL DE CULTURA.
Nesta ocasião já tínhamos conhecimento da existência da lei 1.529 que interpreta
o sistema municipal de cultura de Carpina, e imaginávamos que regulasse apenas o
conselho de politica cultural.
O sistema municipal de cultura é um instrumento de gestão
cultural que uma vez implantado a sociedade civil passa participar junto do
poder público municipal das diretrizes e planejamentos das atividades culturais
da cidade.
Por determinação do ministério da cultura, estados e
municípios tem que criar suas próprias leis para a implantação do sistema. Até aí tudo bem, era preciso uma lei
municipal para regulamentar essa nova gestão cultural, a questão é que o gestor
municipal de Carpina tinha a obrigação de convocar a sociedade, os segmentos
culturas para dialogar.
O setor jurídico da prefeitura entendeu que sem consultar
a sociedade civil, (os artistas, escritores, artesãos, e intelectuais) possuía
condições de elaborar um projeto de Lei que pudesse contemplar o contexto cultural
da cidade de Carpina. Deu à lógica,
identificamos na lei erros proveniente da falta de entendimento das questões
culturas da cidade. Essa lei passou
pela comissão de legislação, justiça e redação, sem
que os erros inerentes à lei fossem observados, e aprovada por unanimidade sem
nenhum olhar crítico de nenhum vereador.
Dia
30 de agosto, (Domingo) ás 14 h no auditório da Escola Técnica do Carpina,
haverá o evento público e gratuito de apresentação da comissão ARTICULADORA DO
SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA.
A
comissão será composta de diversos segmentos culturais da cidade e membros da
sociedade civil. Teremos a presença do escritor Adriano Marcena, lançando no
evento seu mais novo livro: Raspando o tacho.
O movimento busca:
·
Análise e adequação da Lei N°
1.529/13, que regula o Sistema Municipal de Cultura na cidade;
·
Fazer um resgate de nossas
tradições para reencontrarmos nossa identidade cultural;
·
Implantar o sistema municipal de cultura de Carpina
NA HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE O GOVERNO SEMPRE ESTEVE NA
INÉRCIA, CONFORTÁVEL COM SUA HIERARQUIA DE PODER.
MAS DE REPENTE O ESPIRITO DE INQUIETUDE CONTAGIA UMA VILA, UM BAIRRO, UMA CIDADE, UM CONTINENTE, O MUNDO, E O CORAÇÃO DAS PESSOAS. É QUANDO DESCOBRIMOS QUE JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
MAS DE REPENTE O ESPIRITO DE INQUIETUDE CONTAGIA UMA VILA, UM BAIRRO, UMA CIDADE, UM CONTINENTE, O MUNDO, E O CORAÇÃO DAS PESSOAS. É QUANDO DESCOBRIMOS QUE JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Geração Espontânea
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