Inversão de papéis

E se os Estados Unidos da América, conhecidos por "ditarem as regras" do cinema mundial seguissem o estilo brasileiro de fazer filmes? Foi exatamente isso que eu pensei quando vi a cena de lesbianismo explícito no Supercine do dia 18 de Setembro do corrente mês... O filme era Achados e Perdidos e a atriz Zezé Polessa tinha um caso com Juliana Knust (Vixe!). Duas prostitutas que acabavam compartilhando do mesmo homem na ocasião em que a  personagem de Zezé Polessa "batia a biela". As intenções de Knust com Antônio Fagundes eram puramente financeiras.... Pois bem: se os States copiassem o estilo brasileiro de fazer filmes (Mas Tropa de Elite foi bom), seria mais ou menos  assim:

  1. Em Rambo 4, Sylvester Stallone teria um caso com aquela evangélica que o convenceu a enfrentar os rebeldes do extremo oriente, a fim de levar a palavra de Deus.
  2. Em Presságio, Nicolas Cage teria um caso com a filha da vidente atormentada, aquela que 50 anos antes preveu acidentes catastróficos e apocalípticos nos Estados Unidos.
Sabemos que, na maioria dos filmes mundiais, têm de existir algum romance para tornar mais "suave" as tramas. Mas o que vemos por aqui chega a ser ridículo: No filme "Deus é brasileiro", por exemplo, a personagem de Paloma Duarte chegou ao cúmulo de ficar nua para o personagem de Antônio Fagundes (que coincidentemente é protagonista do filme Achados e Perdidos) sem quê nem por quê.

Vem cá mas fica aí mesmo: Pra fazer sucesso no contexto cinema adulto, tem mesmo de mostrar mulheres praticando atos de lesbianismo eventual, sexo por sexo, ou não? Sei da ascenção dos direitos iguais para todos...mas se as produtoras cinematográficas nacionais e TV Globo querem ser, elas mesmas, as promotoras da banalização de valores éticos e morais na sociedade, que  façam com um pouco mais de bom senso.


Falei!!!!

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