A história do Dia dos Namorados - Via Wikipedia...
A
história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em
homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do
final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi
formulado.
O
bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia
proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram
melhores combatentes.
Bispo Valentin (ou como o imaginam) |
Além
de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da
proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e
condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e
bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o
cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro
e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu
uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu
Valentim”.
Considerado
mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também
marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra
de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos
rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes
caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de
cabra para assegurar a fecundidade.
Outra
versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia
de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século
depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média,
dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos
pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar
mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente,
o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de
objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a
figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados
manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no
Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse
dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem
aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O
dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada
principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito
estendeu-se a muitos outros países.
No
Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho,
Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro.
A
data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João
Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se
expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que
nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para
incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.
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