Vergonha Mundial!
Nessa última semana, o Brasil e o mundo foram abalados por mais notícias da operação bem sucedida da Polícia Federal brasileira: A operação denominada Dirty Net, que cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Trata-se, a grande parte da população acompanha o desenrolar dos fatos, de uma organização criminosa, travestida de rede social, que na verdade, teria como objetivo congregar virtualmente pedófilos de todo o mundo. A empreitada j.á contava com a participação de cerca de 150 pessoas que compartilhavam (downloads e uploads) fotos e vídeos de adolescentes, crianças e até bebês participando de situações de cunho sexual.
O que eu tenho a dizer sobre isso tudo? No momento, apenas um recado para você: Você, que me escuta neste exato momento, que reprova veemente a prática de atos ilícitos, muito mais daqueles atos que vem a prejudicar criaturas tão frágeis, como são as crianças, criaturas tão vulneráveis, como os adolescentes. Caso você me diga:
“Culpa da internet” “Na minha época, não existia nada disso, e as coisas pareciam ser bem melhores”
- Você, ao meu ponto de vista, está certo e errado. Certo por achar que, há alguns anos atrás, as coisas pareciam bem melhores... – Só pareciam. Errado por que, não é culpa do desenvolvimento tecnológico, do qual muitos aproveitam-se para explorar soluções e curas aos enormes problemas humanos. A questão deve estar localizada no adoecimento mental de uns e na ausência de vergonha na cara de outros. Problemas de saúde `a parte tais pessoas precisam serem punidas, desde que comprovados os atos ilícitos, e punidas severamente. Não sou psiquiatra ou psicólogo mas tive a oportunidade de conversar com pessoas que foram vítimas de abuso infantil. São pessoas frustradas, assustadas e que levam consigo para o resto de suas vidas uma mágoa. Mágoa que, fatalmente poderá atrapalhá-las profissionalmente, pessoalmente, socialmente. As crianças estão clamando: Deixem-nos em paz. Deixem-nos sermos crianças!
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