Carnaval - A história do Sábado de Zé Pereira


Carnaval de 1846  



Pesquisas de especialistas contam que a  tradição de Zé Pereira data do ano 1846, no  Rio de Janeiro, fato escrito no Dicionário  Folclore para Estudantes, do pernambucano  Mário Souto Maior, que o jornalista carioca  Almirante descreve o ano de 1852, ambos,  enriquecendo o trabalho do escritor Vieira  Fazenda que registra o surgimento de Zé  Pereira, como uma alusão portuguesa, presente aos grandes eventos realizados em  Portugal, como se fosse o "Deus das festas  lusas", mas não precisa o ano. Segundo Fazenda, primeiro escritor a falar sobre    Pereira, o português José Nogueira de  Azevedo Paredes, um sapateiro de origem  portuguesa radicado no Rio de Janeiro  (pertencente à raia miúda), em conversa com  seus patrícios, deu  a idéia de introduzir o  personagem do tradicional Zé Pereira  português no carnaval carioca, para combater  o Entrudo (um tipo de carnaval violento praticado com banhos de água e outros  ingredientes desagradáveis, mela-mela e   suas maldades nos transeuntes, sempre  combatidas pelas autoridades brasileiras da  colonização até a monarquia e ainda hoje,  praticado pelos pernambucanos).
O Entrudo, base do carnaval que se pratica  em vários países na atualidade, tem origem e  época desconhecidas que se estendem há dez  mil anos antes de Cristo. Gregos, egípcios e outras civilizações antigas viam no Entrudo a  oportunidade de escravos, pobres e excluídos  da época comemorarem livremente em forma  de desagravo ou desabafo. Ainda hoje, é a  única festança popular que pobres e ricos brincam juntos.        


Contradição

 Segundo Souto Maior, na noite de  segunda-feira do carnaval de 1846, José  Nogueira (o sapateiro) reuniu os patrícios,  amigos e a vizinhança da Rua São José, onde  morava e trabalhava, se apoderou de um  bombo e outros instrumentos de percussão emprestados, desfilando pela ruas cariocas  arrastando seguidores. Era o diferencial do  carnaval da época que ganhou notoriedade.  Nos anos seguintes vários foram os  imitadores, mas nenhum grupo conseguiu ser  superior ao Zé Pereira. O autor não explica a  base da  informação nem porque o Zé  Pereira se consagrou no sábado de Carnaval.  Nesse ponto, a afirmação do jornalista e  escritor Almirante merece mais credibilidade.
 Para Almirante o ano de Zé Pereira é 1852.

Fonte: Site http://www.lirex.com.br/gtacarnaval.html, acesso dia 09 de Fevereiro à 01h41.

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