O NEGÓCIO DA ÁGUA POTÁVEL PASSANDO EM SUA RUA!
Que nós brasileiros somos especialistas em praticar boas idéias para ganhar algum dinheiro, isso é fato. Copiamos exemplos alheios e acreditamos pra valer que teremos o mesmo sucesso deste ou daquele empreendedor. Daí vamos nós "á luta". NOSSA barraquinha de batata frita, NOSSO trailler de cachorro-quente, pastel, NOSSA empresa de pequeno, médio ou grande porte. Dará certo (foi uma afirmação, acredito em seu potencial, e que você fará a diferença), claro que dará! Graças a lei da livre concorrência, não só grandes negócios são criados, melhorados e outros fatalmente sucumbem: Nós, na qualidade de consumidores, somos também beneficiados pela maratona comercial de melhores produtos, atendimento e preços cada vez mais competitivos.
Agora, quando o assunto é água, todo o cuidado é pouco. Tanto que, em Pernambuco, existe um selo da Apevisa - Agencia Pernambucana de Vigilância Sanitária, fixado no lacre dos garrafões de vinte litros, o qual atesta a qualidade e potabilidade da água comercializada. No entanto, tenho percebido a existência de um comércio paralelo e ao meu ver, clandestino de água supostamente potável, supostamente de qualidade "mineral". Refiro-me àqueles vendedores de água nos caminhões com aqueles tanques plásticos enormes e cheios de água. Água de qualidade COMERCIAL é aquela que, não só pelo aspecto visual (translúcida) e ausência de sabor mas principalmente por possuir os elementos químicos necessários à nossa sobrevivência e saúde, é aprovada para o consumo humano por laboratório conveniado a CPRH, Agência Pernambucana de Meio Ambiente. A propósito, em se tratando de fonte própria, ninguém pode comercializar água a granel sem autorização daquele órgão competente bem como do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral e IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Em se tratando de fonte terceirizada, ninguém pode comercializar água a granel sem a autorização e ou conhecimento dos mesmos órgãos. Agora, o que explicaria tamanha movimentação deste negócio da água, a ponto de, na mesma rua, no mesmo dia, três "comerciantes" diferentes passarem quase no mesmo horário oferecendo água por R$ 1,00 ou R$ 1,50 o garrafão de vinte litros? A falta de fiscalização dos mesmos Órgãos competentes e a conivência daqueles que sustentam o negócio. Atraídos por preços abaixo do mercado, acham que estão comprando água de qualidade. Será? Quem me comprova? Quem me atesta? Quem me certifica? Os "organizadores do negócio"? Os seus trabalhadores? Escutem o meu humilde apelo: - Não paguem para ver. Grande parte das infecções do sistema digestório são devidas ao consumo de alimento e água imprópria. Por isso, amigos, ainda que fiquemos meio sem opções, já que a água mineral comercial é vendida em nossa vizinhança por pelo menos R$ 3,50 e a água que o Sistema Público nos oferece não faz jus às nossas expectativas, fica a dica: filtrar e ferver é ainda uma forma de se preservar os aspectos interessantes da água. Agora, se ela estiver contaminada por microrganismos e NÃO contiver aqueles elementos que eu mencionara antes...Fica difícil alcançar bons resultados.
Falei!!!
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