Como explicar? - População a mercê da criminalidade
Nesses últimos dias, temos presenciado uma verdadeira avalanche de notícias ruins, em pleno período carnavalesco. Nessa época, os foliões que saem, às ruas para a semana pré, reclamam de não poderem registrar os momentos alegres pelas lentes de seus aparelhos celulares devido a alta onda de assaltos. Os que se arriscam nas ruas às altas horas da noite ou madrugada, quase sempre encontram o que não procuram. E a população que fica em casa, local antes considerado seguro, corre o risco de ser atingido por alguma bala perdida, ,ou ter seu imóvel arrombado. Policiais em operação padrão, falta de delegacias de plantão 24 horas, falta de efetivo. Isso somado ao sucateamento de instituições que, sem o devido aparelhamento amarga derrotas contra o crime organizado, assaltantes de bancos e carros-fortes, e demais meliantes que vão a forra enquanto a população honesta sofre. Como explicar esse fenômeno? Por que há uns anos atrás o Brasil aparecia como um país seguro, com baixos índices de assassinatos e hoje figura entre os mais violentos? Não precisa ser nenhum intelectual para perceber que junto com o crescimento populacional brasileiro vieram problemas associados a falta de políticas públicas de inclusão dos menos favorecidos, aos recursos básicos de sobrevivência que, na falta de oportunidades muitos se vêem impelidos a criminalidade. Que com a falta de um sistema de leis mais severas aumenta a sensação de impunidade, por parte dos "candidatos às práticas criminosas". Que os desvios de personalidade, conduta e comportamento humano, pode tonar o mesmo ser humano em uma máquina de fazer o mal. Só que, daqui do meu lado, analisando as coisas como elas são, e modestamente buscando uma resposta, a omissão pode estar por trás de muitas das mazelas das quais somos vítimas. Já pensaram nisso? Alguém já dizia que a responsabilidade de educar uma criança, influenciar um jovem e torná-lo um cidadão, é privativa dos pais, e/ou responsáveis. Mas a quem nos reportamos quando adultos? A quem prestamos conta de nossa conduta, a quem pagamos tributo e que organismo promove os trâmites legais e práticos de punibilidade para os transgressores? E o papel da religião? Estariam os líderes assumindo o seu papel? Lá atrás, que instituição tem o dever de instruir os aspirantes a bons cidadãos acerca dos seus direitos e deveres? Quem conduz os aprendizes até os mesmos poderem andar com suas próprias pernas? - Se as anomalias ocorrem, é sinal de que algum personagem não cumpriu o seu papel como deveria. Pense nisso!
Falei!! Denilson Douglas
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