Massacres nas escolas reacendem discussões antigas


O mundo chorou no dia de ontem, está ainda chorando e continuará por muito tempo,  após um jovem protagonizar mais uma cena digna de filmes de terror nos Estados Unidos, no último 14 de Dezembro de 2012: O massacre de 20 crianças, da faixa etária dos seis anos de idade na escola Sandy Hook, em Newtown, cidade do Estado de Connecticut. A polícia investiga "as reais causas" da chacina, cometida por Adam Lanza, vinte anos de idade, que logo após tirou a própria vida. Coloco entre aspas "as reais causas", por que, em minha opinião, não há motivos no mundo que justifique tal barbárie. Impossível não lembrar de um outro massacre, ocorrido aqui no Brasil, mais precisamente na comunidade do Realengo, Rio de Janeiro em 07 de Abril de 2011. Você que acompanha esta nossa postagem, pode imaginar: "Nossa  há quase dois anos?" - Isso mesmo, amigos. Há quase dois anos, o Brasil chocou-se com a ação de um maluco que abriu fogo em uma escola municipal do Rio, matando pelo menos 13 pessoas, alunas, inocentes.

A grande pergunta é:

"Até quando?" 

Facilidade em conseguir uma arma nos Estados Unidos, falta de vigilância nas escolas, em  realidades nacionais e internacionais são vistas como estopins de tragédias com tamanha envergadura, em plena sociedade de jovens alienados e pais cada vez mais ausentes...e o papel da escola, pública ou particular? Parece irônico (não cômico) que sejam eles, os membros do corpo discente e docente um dos maiores prejudicados quando estouram bombas como essa. 
Mas e aí? Ficaremos de braços cruzados, a chorar a morte de jovens e crianças, a mercê de loucos e frustrados? E as nossas crianças? Estariam preparados para não enlouquecerem acabando com as suas vidas e, fatalmente com a vida de terceiros, em meio a perturbações mentais, religiosas e ideológicas? 

Está mais do que na hora das escolas e pais do mundo todo preocuparem-se tanto em "formar" pensadores quanto em formar adeptos do pensamento correto, da postura adequada, quando for possível. Se não for possível lidar com doenças inerentes ao psiquê do aluno, do filho, sem contudo promover a  automutilação ou o transbordo das ações que por consequência surjam, há que se tratar adequadamente, a fim de evitar maiores danos. A psicologia, inclusive infantil evolui a cada dia. Por que não, senhores políticos, obrigar as escolas a manterem acompanhamento psicológico preventivo a TODOS os alunos? Radical? - Não! Isso é tratar o ser humano como ele realmente merece ser tratado. Remédios continuarão servindo apenas para doentes mas prevenção é a chave que fecha as portas para tragédias como a do Rio de Janeiro, dos Estados Unidos, etc. Não só trabalhar na prevenção ostensiva mas na prevenção tete a tete com o educando.

Falei!!!

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