Vigilância Sanitária do Recife interdita depósito do Hiper Casa Forte
A Vigilância Sanitária do Recife interditou, nesta segunda-feira (12),
um depósito de alimentos não perecíveis e produtos do Hiper Bompreço Casa
Forte, na Zona Norte da cidade. Os agentes encontraram o local em precárias
condições de higiene e conservação, com infiltrações, poças de água e outras
irregularidades. O órgão informou que na vistoria passada, na última quinta
(8), que resultou na interdição da loja por 24 horas, os funcionários teriam
escondido a existência do depósito, situado no subsolo do estabelecimento.
A Vigilância Sanitária voltou a inspecionar a loja após receber uma
denúncia anônima. "Na última quinta, nossa coordenação perguntou várias
vezes se havia outro depósito além do já vistoriado e alguns funcionários
negaram. Quando passamos por essa área, tinham caixas de mercadoria, no que
hoje sabemos que é a entrada do depósito. Não sei se foi proposital ou acidental, mas a equipe acabou
passando batido", explicou a chefe do setor de controle de alimentos da
Vigilância, Geise Belo.
Vigilância Sanitária visitou o Hiper da Casa Forte nesta segunda
De acordo com Geise Belo, o órgão está averiguando se o
estabelecimento dificultou acesso da equipe ao local. O Bompreço tem 24 horas
para apresentar um projeto para regularizar o funcionamento do depósito. A loja
recebeu novo auto de infração, que vai gerar um processo administrativo. Ao
final, será estabelecida a penalidade, entre advertência, intervenção, multa,
entre outros.
Em nota, o Hiper Bompreço Casa Forte informou que já iniciou as obras
de melhorias em seu depósito para atender às observações apontadas, na tarde
desta segunda-feira (12), pelas autoridades que estiveram no local.
Na última quinta-feira (8), os supermercados Carrefour, no bairro da
Torre (Zona Oeste), e Hiper Bompreço, em Casa Forte (Zona Norte), foram
interditados após fiscais encontrarem produtos estragados, fezes de animais,
insetos, comidas fora da validade e acondicionadas de forma irregular nos dois
estabelecimentos.
No dia seguinte, os estabelecimentos foram autorizados a funcionar
após técnicos constatarem que os itens que provocaram a interdição foram
corrigidos. Além da Vigilância Sanitária e do Procon, a operação contou com o
Ministério Público de Pernambuco, a Delegacia do Consumidor, o Instituto de
Pesos e Medidas (Ipem) e a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de
Pernambuco (Adagro).
Fonte: G1.
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