Stephen Hawking fala no fim da humanidade
Em declarações à BBC, Stephen Hawking aponta a guerra nuclear, o aquecimento
global e vírus geneticamente modificados como os possíveis arautos da desgraça
do planeta.
Hawking diz-se um otimista e acredita que a humanidade pode superar os
problemas que possa vir a enfrentar. Sugere, contudo, que um "desastre
global" é quase uma certeza nos próximos mil a 10 mil anos.
Se o pior vier a acontecer, a única forma de garantir a sobrevivência humana é
ter uma colónia noutro planeta, como
Marte. Um hipótese, no entanto, que o físico não acredita ser possível de
concretizar no século seguinte. Assim, Hawking aponta os próximos 100 anos como
os mais perigosos para a humanidade, uma vez que durante este período não vamos
conseguir ter colónias autossuficientes no
Espaço.
Recorde-se que no ano passado, Stephen Hawking, um dos mais famosos físicos e cosmólogos do mundo, aliou-se a
um multimilionário russo para conseguir financiamento para a procura de vida
extraterrestre. "O alcance da nossa pesquisa não terá precedentes: vamos
pesquisar um milhão de estrelas próximas, o centro da nossa galáxia e cerca de
cem galáxias nas proximidades", garantiu, na altura, o russo Yuri Milner.
Hawking sofre de uma distrofia neuromuscular chamada de Esclerose Lateral
Amiotrófica que o deixou quase totalmente paralisado, sendo que a doença tem
tendência a avançar. Atualmente a única forma que o britânico tem de comunicar
é através de contrações para selecionar palavras num ecrã, um processo
bastante lento.
Já em 2014, Hawking tinha alertado para um desastre global, dizendo que a
inteligência artificial pode "significar o fim da raça humana"
Fonte: Jornal de Notícias
Comentários
Postar um comentário