Religiões de matriz africana e sua representação na TV - Matéria do Ver TV da TV Câmara





Apesar de programas religiosos ocuparem cada vez mais espaço na televisão brasileira, as religiões de matriz africana não têm seus próprios programas e são alvos de críticas
Diferentes confissões religiosas ocupam cada vez mais os espaços da televisão brasileira. Mas nem todas. As religiões de matriz africana são uma das exceções que, além de não terem seus próprios programas, são criticadas frequentemente em alguns outros. Essa discriminação foi o tema do Ver TV, da TV Câmara desta semana, exibido no último dia 22. Convidados:

Geisa de Assis Rodrigues, procuradora regional da república e coordenadora do apoio à procuradoria federal dos direitos do cidadão em São Paulo e Mato Grosso do Sul. “Não está dentro da esfera da liberdade religiosa de alguém, atacar a religião do outro” - Disse a magistrada.
Ebonmy Conceição Reis D'Ogum, coordenadora do Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira, o Intecab em São Paulo. “Quando a gente quer professar a nossa fé, que é algo garantido pela Constituição Federal, nós não podemos, por que? Porque nós somos vistos como demoníacos” - Disse a ativista religiosa.
Thomas Miguez, produtor executivo da Realejo Filmes e diretor da série “Entre o Céu e a Terra”, exibida na TV Brasil. “Direitos iguais, sobretudo porque a gente está falando dentro de outorgas de concessões públicas de comunicação. Os direitos devem ser respeitados e os direitos da prática religiosa, enfim, isso é constitucional” - Afirmou Miguez.
O Ver TV também entrevistou:
Raimundo Komananji, presidente da Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu. Em entrevista ao Ver TV, ele falou sobre o acesso das religiões à televisão.
José Geraldo Rocha, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e professor de pós graduação da Unigranrio. Em entrevista ao Ver TV, ele falou do incentivo à intolerância religiosa dado pela televisão e critica os grupos que detém o controle da mídia.
Hédio Silva Júnior, advogado e consultor jurídico do Intecab, o Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira. Em entrevista ao Ver TV, ele falou da ação movida contra a Rede Record e a Rede Mulher e do direito de resposta obtido com essa ação.
Fonte: TV Câmara.

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