E a crise econômica/social/institucional brasileira?



Há quem diga que o Brasil á respira mais aliviado e que o efeito da crise institucional e política já começa a se atenuar. No entanto, ainda vemos o índice de desemprego assolar de forma alarmante a população, o segmento empresarial, a economia como um todo. E em meio a essa triste realidade, na ânsia pela própria sobrevivência, alguns empresários apelam para medidas drásticas de redução  do quadro funcional, corte exacerbado dos insumos que compõem o custo efetivo da atividade comercial, industrial e de prestação de serviços. Será que tem surtido efeito? Acredito que sim. Não sou  categórico em afirmar positivamente, pois há alguns tristes exemplos, os quais se arrastaram por longos anos, de empresários e empresas que, durante toda a sua trajetória econômica, confundiram “apurado com lucro”, fazendo crescer a despesa sobre a receita, numa vertiginosa insustentabilidade, a qual, fatalmente traria dias de crise ainda maior, em plena época de vacas magras. Conter despesas, cortar gastos e reduzir funcionários parece incapaz de sanar antigos problemas de gestão, embalados por novas  e antigas cargas tributárias, taxações e a dificuldade gerada por um país que há muito tempo convive com os vilões do crescimento, a exemplo  da burocracia batendo à porta e a escassez de mão-de-obra qualificada.


Denilson Douglas

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