Massacre no Rio de Janeiro


O Brasil está em estado de choque, com o massacre ocorrido hoje, 07 de Abril numa escola municipal do Rio de Janeiro. Um homem armado entrou no estabelecimento de ensino, situado no bairro de Realengo e fez vários disparos, que atingiram mais de 30 alunos, antes de, por fim, se suicidar. O balanço de vítimas é de 13 mortos incluindo o atirador e pelo menos 22 feridos em estado grave.

A maior parte dos feridos foram transportados para o hospital Albert Schweizer, o mais próximo do local onde se deu o tiroteio. Alguns deles foram transportados em carros da polícia e de particulares. A maioria apresenta ferimentos no tórax e na cabeça.

  O atirador era um antigo aluno, agora com 24 anos, identificado como Wellington Menezes de Oliveira. Entrou na escola dizendo que ia proferir uma palestra e subiu ao primeiro andar do edifício dirigindo-se em seguida a uma sala da oitava série onde cerca de 40 alunos assistiam a uma aula de português. As testemunhas afirmam que o homem não disse nada antes de tirar revólveres de uma bolsa e começar a disparar.

 A polícia, que efetuava uma operação de rotina nas imediações, foi alertada por um dos alunos que conseguiu escapar do edifício apesar de ferido na face. Alguns relatos dizem que o atirador estava no segundo andar da escola quando foi ferido a tiro numa perna por um dos policias. O homem teria tentado ainda subir ao terceiro andar, mas percebeu que estava cercado e acabou por dar um tiro na cabeça.

Uma multidão composta de pais e familiares dos alunos e de algumas dezenas de curiosos rodeou a escola, estando presentes no local muitas ambulâncias e carros da policia.

Cenas de horror
 

As testemunhas falam de cenas de horror, com muitas crianças entre os 10 e 14 anos atingidas por tiro na cabeça. Dizem ter ouvido muitos tiros que se prolongaram talvez por cinco minutos. Um funcionário da escola disse aos jornalistas que havia sangue por todo o lado na sala onde se deu o tiroteio.

  O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deslocou-se ao local, bem como a chefe da polícia civil estando ainda a caminho vários responsáveis da saúde e da segurança pública.

 Muitos pais estão desesperados e queixam-se de falta de informações. No hospital Albert Schweizer foi montada uma sala para atender os familiares das vítimas que estão em estado de choque.

 Ignoram-se os motivos do autor do massacre. Wellington de Oliveira deixou uma carta onde supostamente explicaria as suas razões mas a mesma contém apenas informações confusas e nela o assassino confessa que é portador do vírus HIV. O comandante do 14º BPM disse também que a carta teria conteúdo “fundamentalista” e que, pelo meio de várias frases incompreensíveis, o autor dizia ainda ter vontade de se suicidar.

Segundo a secretária municipal de Educação Claudia Costin, o ex-aluno teria visitado a escola há cerca do um ano pelo que as autoridades acreditam que o ataque teria sido longamente planejado.

Será que não seria a hora de as autoridades tomarem medidas mais rígidas para com a segurançça em nossas escolas? 

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