O direito de não ter religião

 
 
Esses dias eu estive lembrando:
A aproximadamente dezoito anos,  em pleno colegial, tive o desprazer de estudar  com uma professora de "ensino relgioso" que em nada contribuiu para a minha formação acadêmica. Era um tal de puxar sardinha para sua religião, a mesma que dizem ser a primeira e a única. Em contrapartida, todas as demais religiões eram tidas  por seitas por ela. Depois volto a comentar sobre minha fatídica experiência com aquela baluarte de sua própria religião. Agora consideremos um psiquiatra. Definição legal: Profissional médico que se ocupa em tratar as doenças mentais.
Esse psiquiatra consulta um jovem, de 20, 21 anos. No que o jovem demonstra em seu histórico problemas de desvios de comportamento, idéias de suicídio e outras psicoses, o psiquiatra pergunta:
"Você tem religião, filho?"
O Jovem responde:
 - Não! Já frequentei uma igreja evangélica mas hoje em dia não.
O psiquiatra então surta e começa a gritar com  o jovem:
 - Procure voltar-se para uma religião!!! Aquela que você abandonou, por exemplo! O seu problema é ter fugido da religião. Volte-se para a religião para a sua vida mudar!!!
O jovem saiu do consultório mais confuso do que chegou e duvidando se havia  visto  um médico ou um pastor evangélico...
 
O que eu noto com isso tudo:
 
  1. Professores do sistema público e privado, em matéria de religião, devem ser cautelosos: há muitas religiões, denominações e o direito da não-religião é tão importante quanto o inverso; 
  2. As pessoas costumam culpar a religião ou a falta  da mesma nas diversas situações que passam, sejam elas boas ou ruins.
Se tudo vai bem, foi a religiosidade que ocasionou;
Se tudo vai mau, lá está a falta de religião ou a religião mal aplicada.
Eu ACHo que se faz necessário um pouco mais de cautela...há mais de você mesmo nas suas vitórias e derrotas do que você mesmo imagina. Sem essa de sempre culpar ou dar méritos a religião!... 
 
Falei!!
 

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