Confessou crime e foi liberado - Assassino arrependido?
Um homem se apresentou à polícia
para confessar que estuprou e espancou até a morte a ex-mulher, de 23 anos,
usando pedaços de um vaso sanitário. O crime ocorreu na cidade de Igarassu,
Região Metropolitana do Recife, na noite da quinta-feira (26). Depois o corpo
foi jogado em uma ribanceira. O caso está sendo investigado pelo delegado
Francisco Orcélio, do 6º Núcleo de Homicídios de Paulista.
Depois de cometer o crime, o
homem se arrependeu e foi à igreja. Após conversar com o pastor, decidiu confessar
o crime à polícia. Por ter se apresentado, foi liberado após o depoimento. No
entanto, o delegado informou que a Justiça já decretou a prisão preventiva do
suspeito nesta sexta (27). Até o início da noite, ele estava sendo procurado.
O crime aconteceu em um terreno
baldio do bairro Alto do Céu, nas proximidades da casa em que o suspeito está
dividindo com a mãe após a separação. Moradores da localidade contaram que a
vítima morava na mesma rua e saiu de casa por volta das 20h para conversar com
o ex-marido. A população também revelou que os dois eram primos, mas as
famílias não aprovavam o relacionamento porque eles brigavam com frequência.
Depois de se encontrarem na rua,
os dois teriam se afastado da via por uma trilha que passa por um matagal e
chega até o terreno em que a mulher foi morta. No local, eles teriam discutido.
Revoltado, o homem espancou e estuprou a ex-companheira. Ao encontrar um pedaço
de vaso sanitário jogado no mato, pegou o objeto e o utilizou para golpeá-la
até a morte. O suspeito jogou o corpo da mulher de uma ribanceira de pelo menos
30 metros de altura.
Depois de tudo isso, o homem
voltou para casa e disse ter se arrependido. Por isso, foi a uma igreja
evangélica para conversar com um pastor. Ao sair de lá, se dirigiu à sede do Departamento
de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife,
para confessar o crime.
Ele foi ouvido pelo delegado Breno Maia, que estava de plantão na
noite de quinta, e foi liberado para voltar para casa. A assessoria de comunicação
da Polícia Civil explicou que quem se apresenta voluntariamente à polícia tem o
direito de responder aos crimes cometidos em liberdade.
Orcélio adiantou que o suspeito
está em liberdade preventiva. Ele já cumpriu 8 anos de prisão por roubo
qualificado. E, em janeiro deste ano, depois de liberado, voltou a ser preso
por porte ilegal de arma. Atualmente, está em liberdade provisória.
Fonte: G1.
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