BR 232 poderá ter pedágio
Entre
os governistas pernambucanos, o primeiro a levantar a hipótese de que é
necessário cobrar pedágio na BR‐232 foi o secretário
de Transportes, Sebastião Oliveira. Pouco depois de ser confirmado no cargo,
ainda em 2014, ele prometeu levar uma proposta nesse sentido ao governador.
Paulo, no entanto, mostrou‐se contrário à tarifa
e afirmou o ideal era que houvesse pedágios apenas em rodovias que tivessem
rotas alternativas fáceis ‐ o que não é o caso
da BR‐232.
Ao falar sobre a BR‐232 ontem, Paulo
afirmou que há uma necessidade de recuperar a via até Caruaru e lembrou que há
uma briga na Justiça contra o consórcio criado para a duplicação da estrada.
Para o governo estadual, os problemas de drenagem que têm acarretados fissuras
em sua extensão são responsabilidade das construtoras. “Todo esse processo está
judicializado porque foram verificados erros construtivos”, disse. A BR‐232 é federal, mas o
Estado encampou o projeto de recuperação da via e a sua duplicação até a cidade
de São Caetano, no Agreste, na gestão Jarbas Vasconcelos (PMDB)/Mendonça Filho
(DEM). Na época, os socialistas, capitaneados por Eduardo Campos, questionaram
o peemedebista e o democrata pelo uso do dinheiro da venda da Celpe na obra.
Hoje todos fazem parte do mesmo grupo político e o assunto é passado. Na
campanha eleitoral de 2014, Paulo prometeu duplicar a BR‐232 até Arcoverde. A
inclusão da estrada no pacote de concessões do governo federal é uma das
alternativas mais viáveis para que ele consiga honrar o compromisso já que o
aporte de recursos privados facilitará as obras de expansão da rodovia.
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