Polêmica do casal gay em propaganda do Boticário

O que é Tabu:

"O significado de tabu geralmente se refere a uma proibição da prática de qualquer atividade social que seja moral, religiosa ou culturalmente reprovável. Dizer que algo é um tabu pode significar que é sagrado e por isso interdito qualquer contato. Ou pode também significar algo perigoso, imundo ou impuro. Cada sociedade possui os seus próprios padrões morais. Tabus existentes em uma cultura podem não existir em outras.

Os tabus são criados por convenções sociais, religiosas e culturais. São meios de preservar os bons costumes da sociedade limitando a prática de determinados atos ou evitando falar de assuntos polêmicos" - (http://www.significados.com.br/tabu/).

Não adiantam novelas com personagens gays, propaganda de televisão demonstrando com naturalidade a união entre pessoas do mesmo sexo, medidas de inclusão aprovadas pelo congresso, senado, presidência da república, ONU e outras iniciativas que apontam para a igualdade entre os sexos e gêneros, se a mente dos seres  humanos, habitantes do "planeta preconceito", ou mesmo do planeta "conceito fundamentado na fé excludente (Malafaia que o diga)" ainda acha (ou sempre achará) horripilante e aberrador a tentativa de igualar os diferentes á luz do artigo quinto da Constituição Brasileira. Em um passado não tão distante, a situação de mulheres, que, por outros defensores do indefensável, deveriam ocupar as cadeiras cativas da passividade, e subserviência, enquanto os homens "de verdade" dominariam o mundo, vez por vez está dando lugar a mulheres que também quebram tabus, governando povos com sabedoria, desbancando reinados de homens cruéis e se destacando nos diversos segmentos da sociedade. E o terceiro gênero? - 

Bem mais discriminado, marginalizado e desprovido do usufruto dos direitos essenciais, muitas vezes sendo impedido de assumir publicamente a sua orientação(ou condição) sexual. Assim Caminham os diferentes, gays, lésbicas, transsexuais e afins...uma pergunta, cuja resposta me atrevo a dar, baseado única e exclusivamente na reação da grande maioria, quando instigada a repensar em seus conceitos, preconceitos e filosofias, escolhendo apenas respeitar  as diferenças, tratando como se gostaria de ser tratado: Estaria o Brasil preparado para o que se vê nas telas  da dramaturgia moderna, das ousadas peças publicitárias, das festas de rua, em cujas ruas, escuras ou não, admitem-se apenas o "mais do mesmo", nunca o "menos do novo"? A resposta é um grande, triste e sonoro: NÃO!

Falei!

Denilson Douglas, casado, hétero.