O escândalo da FIFA e a suposta crise econômica da CBF


Aos aficcionados por futebol, a CBF demonstra crise institucional e alega crise financeira. Confiram

Do NE 10 - Blog do torcedor

A crise atrapalha, mas também serve de motivo para se tomar decisões que em outros cenários não seria possível defender.
E apesar dos milhões que transitam pela CBF, a entidade se queixa que a medida preventiva de se escalar árbitros de fora nas partidas do Brasileiro é dispendiosa por causa das viagens e diárias.
Me poupe.
Neste final de semana, a CBF inaugura uma nova fase, escalando um árbitro gaúcho para um jogo de um time gaúcho, em Porto Alegre, no caso Leandro Vuaden, para Inter e São Paulo.
Uma medida duplamente polêmica, pois até mesmo a Fifa entende que o árbitro, no caso pela sua nacionalidade, deva ser preservado de apitar jogos do seu país.
Sem falar que não faz sentido algum mencionar o termo “crise” em se tratando de CBF e no atual momento de exposição de contratos milionários e transações ilícitas envolvendo seu ex-presidente, José Maria Marin.
Se os cartolas achavam que a crise econômica era o momento ideal não para economizar , mas para lucrar mais, o discurso foi por água abaixo com a batida do FBI na Suíça. Na prática, a CBF abre mais uma frente para ser exposta ao ridículo.
O mais sensato a fazer seria a CBF investir – e não cortar custos – na criação de um quadro profissional da entidade, desvinculado a federações estaduais, para que ele possa ser usado tanto no Brasileiro, quanto na sob investigação Copa do Brasil.
Evitando assim que os árbitros sejam paulistas, cariocas, gaúchos ou pernambucanos.

Mas, simplesmente, árbitros.

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