Desordem no trânsito carpinense

 Que solução seria viável para organizar o trânsito de Carpina? Guardas de trânsito presentes nos pontos de maior movimentação de nossa cidade, a fim de orientar, inibir e punir atos de imprudência, imperícia e negligência? Mais fiscalização por parte das autoridades? - Não sei. O que eu sei é que está caótico. A maioria de quem dirige automóveis, motocicletas, bicicletas ou anda a pé sente-se extremamente prejudicado pela desorganização do fluxo e contrafluxo, travessia e principalmente estacionamentos. Há desrespeito à leis, desrespeito a sinais vermelhos, desrespeito a áreas proibidas, canteiros centrais. Com o aumento do número de motocicletas na cidade, aumenta também o número de acidentes. Pessoas desabilitadas são incentivadas, muitas vezes por familiares a "pegarem" carros e motos para darem um "treininho" de leve...perigo! Outro dia eu estava numa área suburbana  da cidade e vi um garoto de uns dez anos conduzindo um veículo, com um adulto no banco de passageiro...o menino estacionou de maneira irregular, trancou a rua e quase bate em outro veículo. Numa via expressa, tal atitude poderia causar e tem causado graves acidentes. Desrespeito também por parte de quem ouve som alto incomodando os transeuntes. Parece mesmo que têm "licença para serviços de sonorização publicitária (sendo assim, a propaganda seria, quase sempre, de péssima qualidade!)". Em se tratando de estacionamento, está cada vez mais difícil encontrar lugar para estacionar um veículo. Vagas são oferecidas por flanelinhas, muitas vezes viciados em crack e cola de sapateiro, como se fossem deles. Quem paga um real, cinquenta centavos é tratado por: -  "meu patrão!" ;"e aê, chefe?"; quem não paga, ás vezes é xingado (eu já fui) e corre o risco de ter a pintura de seu carro arranhado pelos tais elementos. 
É justo isso? Onde está o direito de usar ambientes públicos, de forma gratuita, quando essas áreas são de fato destinadas ao uso? E onde está o poder público, que não vê tais jovens e até crianças, cheirando cola de sapateiro e extorquindo os condutores? Eu sei que, em lugares como São Paulo e Rio de Janeiro existem até mesmo sindicatos de flanelinhas. Eu sei também que muitos exercem a atividade de "guardar" os carros (como assim?) e sinalizar onde estão as vagas o fazem por falta de opção. Mas seremos nós, pagadores de impostos, cidadãos cheios de contas a pagar, penalizados pelo desfavorecimento alheio? Pagaremos pelo "loteamento do espaço público, promovidos pelos flanelinhas?" Será sempre assim? O trânsito e o bom senso pedem socorro. 
Aos que julgam minhas palavras "pesadas demais" e aos que procuram respaldo na  Lei n° 6.242/75, que supostamente regulamenta a "profissão", peço encarecidamente que leiam o artigo que se encontra no link abaixo antes de tirarem suas próprias conclusões:

A verdade sobre os flanelinhas clandestinos 


Falei! 

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