Médico recusa-se a realizar parto de gestante em Carpina
Na madrugada desta quarta-feira (29), uma gestante identificada apenas por Gabi, moradora da cidade do Carpina, deu entrada na Unidade Mista do mesmo município em trabalho de parto. Lá, teria sido atendida por dois médicos, que, estavam de plantão, os quais poderiam simplesmente acolher a gestante e efetuar o procedimento de praxe. Eis que, enquanto a gestante agonizava, esperando atendimento, os médicos sugeriram o referenciamento da paciente até a capital pernambucana (Aprox. 63 Km) ou à cidade de Vitória de Santo Antão (Aprox. 70 Km). O relato foi feito pela genitora da gestante, a qual assegurou que houve uma discussão entre os médicos e a enfermeira, eles defendendo a transferência e ela defendendo a realização do parto naquele local mesmo. Ainda segundo a mulher, ficou clara a indisposição dos profissionais médicos em atender, talvez para não atrapalhar o sono, ou coisa do tipo. No final de tudo, o bebê acabou nascendo naquela unidade de saúde mesmo, já que fora constatado no momento em que a gestante deitou-se para o toque vaginal, o fato de o bebê já estar coroando e pedindo passagem. Detalhe: O bebê nasceu laçado (circular de cordão). Pergunto eu (Denílson Douglas): Será que o mesmo esperaria o trajeto e viria ao mundo são e salvo? Impossível não lembrar a tragédia recente que marcou nossa região, quando, em Paudalho, uma gestante, seu bebê e acompanhante foram vítimas de uma acidente de trânsito, que ceifou a vida dos três. Lembremos de que, a gestante daquele caso, moradora da cidade de Machados, também estava em trabalho de parto quando fora decido pela transferência a uma Unidade de Saúde de Camaragibe (A aprox. 96 Km dali). O que estaria acontecendo com os médicos? Seria preguiça? Insatisfação salarial? - Lembremo-nos dos compromissos que assumimos! Lembremo-nos que já sabíamos do quão "pequeno" seria o salário, não é mesmo? O que estaria acontecendo com o Sistema Público de Saúde? - Ah! Essa queixa é antiga...
Falei!!!
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