Os truques que lanchonetes de fast-food usam para fazer-nos comer mais!

Um relatório revela que a epidemia da obesidade mundial poderia ser muito pior do que o previsto. Mas esta não é uma notícia boa. As empresas que comercializam as chamadas junk ou fast-food, são acusadas, pelos pesquisadores, de confundir o público e induzir as pessoas a consumir mais do que deveriam.
A notícia não é nova, mas, de acordo com o jornal britânico Daily Mail, a partir deste momento as empresas deste ramo terão que prestar mais atenção em suas atitudes. Fotos de comida sedutoras, cheiros específicos, ofertas irresistíveis, e porções enormes são alguns dos truques usados pelos restaurantes para seduzir consumidores.

Fast-food!







A dieta do olhar


Um estudo científico realizado por Brian Wansink, da Universidade de Illinois, investigou as maneiras em que as pessoas mais consomem alimentos. A forma em que eles são apresentados, na hora de escolher, é crucial.
Entrevistados pela pesquisa disseram que, além de fome, quiseram comer em redes de fast food por causa da propaganda. Declarações como “eu vi a comida”, “eu queria estar com outras pessoas”, foram presentes.
Segundo o pesquisador, redes de fast-food tendem a comercializar estes desejos. Lojas localizadas, inclusive, em shoppings, metrôs, estradas, ou locais de fácil acesso facilita a sedução do consumidor para comprar o alimento até quando não está com fome.
O que motiva essas atitudes é, justamente, a chamada “dieta do olhar”. Por meio de fotos, as redes motivam as pessoas a comprar as ofertas. Quantas vezes você já foi ao McDonald’s e pediu um sanduíche que, no cartaz, era muito maior?

Sons e cheiros




Pode parecer loucura, mas, segundo a pesquisa, o cheiro do restaurante pode influenciar o quanto as pessoas comem. Assim, a lanchonete incentiva a pessoa a comer mais vezes naquele lugar, por se familiarizar com o cheiro do ambiente. Quem nunca passou perto de um McDonalds ou Burger King e não sentiu o cheiro característico do sanduíche da marca?

Conveniência



Redes de fast-food tornaram mais fácil do que nunca matar a fome (ou até comer quando não há vontade). O drive-thru, por exemplo, faz com que o indivíduo permaneça no conforto de seu carro e não faça nenhum esforço para ter que se alimentar. Lanches, bebidas e sobremesas podem ser ingeridas todas de uma vez só.
Pode parecer estranho, mas a pesquisa aponta que este tipo de serviço é realizado não para facilitar a vida do consumidor, mas sim, fazer ele comer mais. Estudos descobriram que uma das mais fortes influências sobre o consumo é a facilidade de acesso.

Facilidade ao comer



Para comer um lanche você não precisa de garfo e facas, mas apenas de um guardanapo. Pratos e outros utensílios também estão dispensados. Geralmente, eles vêm embrulhados em um papel ou caixa que é fácil de abrir e você não precisa se preocupar em parti-lo ao meio. Comer hambúrgueres, batatas-fritas e nuggets com os dedos e de forma rápida fica muito mais fácil.

“Ofertas” e “preços baixos”


Oferecer combos e promoções (entre aspas, pois no final das contas o fast-food sempre acaba saindo mais caro que uma comida saudável) é uma forma de levar as pessoas a comer mais do que realmente precisam. Esta “publicidade” leva as pessoas a pensar que estão economizando dinheiro quando, na verdade, com o mesmo valor poderiam comprar comidas muito mais saudáveis. Estudos têm mostrado que as pessoas estão mais propensas a comer quando estão sujeitas a estes tipos de ofertas.

Embalagens enganosas



A pesquisa ainda ressalta que as embalagens são enganosas e facilitam o caminho para a obesidade. Quando ficam em frente a um balde de frango frito , muitas pessoas comem tudo. Mas se a mesma quantidade for servida em três porções menores, as pessoas tem a sensação que estão comendo demais.

Fonte:  Portal R7, acessado em 18 de janeiro de 2014, às 21h21.

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